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Paparico Bacchi no SOS AGRO RS: “Nós precisamos parar o RS, o Agro vai parar!”

  • Foto do escritor: Fábio Gaston Ribas Gonçalves
    Fábio Gaston Ribas Gonçalves
  • 4 de jul. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de jul. de 2024


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Fotos: Gustavo Duarte

O parlamentar, defensor do Agro gaúcho, cobrou ações imediatas para reconstrução das cadeias produtivas do RS.


O deputado Paparico Bacchi participou, na quinta-feira (4), da grande mobilização SOS AGRO RS, em prol dos produtores gaúchos, no Parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul. Alicerçado nas reivindicações da FARSUL e FETAG, o movimento é uma iniciativa apartidária e sem vínculo governamental que surgiu da indignação dos produtores rurais atingidos pelas enchentes que acometeram centenas de municípios por todo o estado.


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Paparico Bacchi falou com muitos agricultores e ouviu o desabafo de quem clama por ajuda do Governo Federal e do Estado: “Encontrei alguns amigos de São José dos Ausentes, dos Campos de Cima da Serra, aqui no movimento SOS AGRO RS, em Cachoeira do Sul, que percorreram mais de 400 quilômetros para reivindicar condições fundamentais para que as cadeias produtivas gaúchas consigam retomar seu rumo em todos os municípios que foram devastados pelas águas”, explicou o deputado.


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O grupo de produtores lamentou que perdeu em torno de 250 hectares de soja na sua propriedade e relatou ainda que os produtores da região também perderam lavouras de milho, batata, brócolis e maçã.


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Segundo o deputado, apesar do Governo federal ter anunciado o Plano Safra 2024/2025, nessa quarta-feira (3), para o financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país, que somam recursos totais de R$ 400,59 bilhões, para apoiar grandes e médios produtores rurais, incluindo aqueles enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, com R$ 76 bilhões destinados ao crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os valores ainda são insuficientes para reconstruir as propriedades gaúchas destruídas, refazer as lavouras, o maquinário, os insumos e, sem falar das dívidas dos produtores, já contraídas junto aos bancos, desde as últimas estiagens e das chuvas que também já haviam assolado o RS, no ano passado.


O vice-presidente do Parlamento gaúcho constata, através dos depoimentos dos produtores, que: “Saímos deste grande evento com a certeza unânime de que, se o Governo Federal não agir com seriedade para atender a esta gravíssima crise, causada pela maior catástrofe que castigou o povo gaúcho, o Agro vai ter que parar para que consigamos lograr algum êxito nas pautas que estamos reivindicando. Precisamos estabelecer uma data para que os governos (Estadual e Federal) atendam o produtor rural gaúcho. E, por isso, exponho meu total apoio a este movimento que é digno, é justo e é um meio para que possamos ajudar a nossa mola propulsora que sustenta o nosso pujante, mas, momentaneamente, derrubado Rio Grande, a voltar para os trilhos. Agora é agora. O Agro vai parar”, alertou o defensor do Agro gaúcho, o deputado Paparico Bacchi.



Pautas defendidas pelo movimento SOS AGRO RS:


- Prorrogação de dívidas, em 15 anos, com dois anos de carência e taxa de juros de 3% ao ano;


- Crédito Reconstrução e Capital de Giro;


- Securitização e Anistia de Dívidas, Pronaf e Pronamp com taxas de juros reduzidas (1% a 3% a.а.) e prazos de reembolso de até 15 anos, e Anistia das parcelas do Programa Nacional de Crédito Fundiário e do Programa Nacional Habitação Rural com vencimento entre maio de 2024 e dezembro de 2025;


- Linhas de Crédito e Assistência Técnica, para reconstrução das propriedades e capital de giro para cooperativas de produção, e destinação de R$ 20 milhões para assistência técnica e extensão rural;


- Auxílio Emergencial, no valor de um salário mínimo pelo período de seis meses para famílias rurais.


 
 
 

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