Em Brasília, Deputado Paparico Bacchi defende a reabertura da UTE de Candiota
- Emerson Carniel
- 13 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de fev.
Reunião com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, debateu a retomada das operações das usinas de carvão mineral e o anúncio da elaboração de uma MP

O presidente da Frente Parlamentar da Mineração e do Polo Carboquímico na Região da Campanha, deputado estadual Paparico Bacchi, cumpriu agenda, nessa quarta-feira (12), em Brasília. O objetivo central da viagem foi participar da reunião com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para discutir soluções e medidas para a reabertura do complexo termelétrico Presidente Médici – Candiota III. O evento contou com a presença do governador do RS, Eduardo Leite, prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, deputados, prefeitos, secretários e demais lideranças políticas.
Durante o encontro ficou acordado que o governo federal editará uma Medida Provisória (MP) para que as usinas de Candiota e Figueira/PR possam retornar às atividades. Para o deputado Paparico Bacchi, a decisão entre as autoridades “foi um bom encaminhamento para que haja o normal funcionamento das usinas e o equilíbrio ambiental, social e econômico de cada comunidade”.
Em seu discurso, o ministro Alexandre Silveira defendeu a transição energética e a sustentabilidade ao anunciar a MP. “Não podemos pagar mais do que estamos pagando pela sustentabilidade. O Brasil é líder da transição energética global e queremos trabalhar sempre o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, sustentabilidade e resultados no combate à miséria e desigualdade”.
O caso
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou o artigo 22 do PL 576, que permitiria a prorrogação dos contratos de venda de energia da usina até 2050. Dessa forma, houve a paralisação dos trabalhos da Usina Termelétrica de Candiota, que gera aproximadamente 5 mil empregos diretos e indiretos. Cerca de 40% da arrecadação do município é sustentada pela usina, pois Candiota detém 38% das reservas nacionais do minério.
Para o deputado Paparico Bacchi é essencial uma transição justa e que leve em conta os impactos sociais e econômicos dessa transformação. “Não podemos concordar com aqueles que batem palma para o carvão mineral oriundo da China, Alemanha e demais países e que são contrários à mineração do material em solo brasileiro”, falou.
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